Parto de cócoras: vantagens, quando fazer e contraindicações

Atualizado em março 2024

O parto de cócoras geralmente decorre mais rápido do que os outros tipos de parto, pois a posição de cócoras alarga a pelve mais que as outras posições, além de relaxar os músculos da região, facilitando a saída do bebê. 

Este parto só é indicado para mulheres que tiveram uma gravidez saudável e que o bebê esteja voltado de cabeça para baixo. Outra vantagem do parto de cócoras é que pode ser realizado sob efeito da anestesia epidural e pode-se ter a presença de um acompanhante, como o companheiro ou uma doula.

As grávidas que desejam ter um parto de cócoras devem investir nesta posição durante a gravidez, para que os músculos e o quadril se possam adaptar e alargar aos poucos, para facilitar o trabalho de parto.

Imagem ilustrativa número 1

Vantagens do parto de cócoras

As principais vantagens do parto de cócoras são:

  • Menor tempo de trabalho de parto pois é auxiliado pela gravidade;
  • Possibilidade de movimentar-se livremente durante o trabalho de parto;
  • Menor dor durante todo o parto;
  • Menor traumatismo no períneo;
  • Melhor aproveitamento da força que se faz para a saída do bebê;
  • Melhor circulação sanguínea na região do útero e da placenta permitindo um desempenho maior tanto das contrações uterinas, como da saúde do bebê.

Além disso, a posição de cócoras promove uma expansão maior da pelve, fazendo com que o bebê saia com mais facilidade.

Condições para fazer o parto de cócaras

Para que este parto seja realizado com sucesso, é importante que a mulher seja saudável, não tenha tido doenças relacionadas com a gravidez, tenha as pernas fortalecidas o suficiente e tenha uma boa flexibilidade para que a posição possa ser suportada com facilidade.

Além disso, é recomendado que a mulher seja anestesiada com um tipo de anestesia epidural que lhe permita movimentar as pernas. Saiba o que é a epidural, quando é indicada e quais os riscos.

Quando não é aconselhado

O parto de cócoras está contraindicado em situações em que o bebê não esteja de cabeça para baixo, em que não sejam alcançados os 10 centímetros de dilatação do canal do parto, quando a gravidez é de risco ou alto risco, quando o bebê é muito grande (mais de 4 kg), ou em casos em que se administre uma anestesia raquidiana, que bloqueia o movimento das pernas, não permitindo a mulher adotar a posição de cócoras.

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