9 sintomas de esclerose lateral amiotrófica (e como tratar)

Atualizado em fevereiro 2024

Alguns dos possíveis sintomas de esclerose lateral amiotrófica são contrações musculares, cãibras, rigidez muscular, fala arrastada, dificuldade para mastigar ou engolir e perda de equilíbrio.

A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa que causa a destruição dos neurônios motores no cérebro e medula espinhal. Embora as suas causas não sejam totalmente conhecidas, acredita-se que fatores genéticos e ambientais podem aumentar o risco dessa doença.

Leia também: Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA): o que é, sintomas e tratamento tuasaude.com/esclerose-lateral-amiotrofica

Os sintomas de esclerose lateral amiotrófica devem ser tratados por uma equipe multidisciplinar, composta por médico, enfermeiro, psicólogo, nutricionista e fonoaudiólogo, por exemplo, e inclui o uso de medicamentos, fisioterapia, psicoterapia, dieta individualizada e fonoaudiologia.

Imagem ilustrativa número 1

Principais sintomas

Os principais sintomas de esclerose lateral amiotrófica são:

  1. Contrações musculares no braço, perna, ombro ou língua;
  2. Cãibras;
  3. Tensão e rigidez muscular;
  4. Fraqueza muscular no braço, perna ou pescoço;
  5. Fala arrastada e nasalada;
  6. Dificuldade para mastigar ou engolir;
  7. Cansaço persistente;
  8. Perda de massa muscular;
  9. Falta de equilíbrio.

À medida em que a doença evolui, a pessoa pode apresentar outros sintomas como dificuldades para falar ou formar palavras, mastigar alimentos e engolir, insuficiência respiratória, prisão de ventre, salivação excessiva, choro e riso involuntários, limitação para se mover, confusão mental, depressão e ansiedade.

Como é a dor da ELA?

A dor da esclerose lateral amiotrófica é do tipo neuropática, caracterizada como choque, queimação, penetrante, latejante ou dolorida. Entenda melhor como é a dor neuropática.

A dor da esclerose lateral amiotrófica pode surgir em algumas pessoas, sendo causada por cãibras e contrações musculares, ou ainda devido à imobilidade, principalmente quando não feitos exercícios e /ou fisioterapia diários.

O que pode ser confundido com ELA?

Algumas doenças que podem ser confundidas com a ELA, por apresentarem sintomas semelhantes, são miastenia gravis, esclerose múltipla, mielopatia cervical, neuropatia motora multifocal, poliomielite ou síndrome pós-poliomielite e síndrome de Lambert-Eaton, por exemplo.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico da esclerose lateral amiotrófica é feito pelo neurologista através da avaliação dos sintomas e sinais apresentados, e do histórico de saúde familiar e da pessoa.

Se deseja confirmar o risco de esclerose lateral amiotrófica, marque uma consulta com o neurologista mai perto de você:

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Para confirmar o diagnóstico, o médico geralmente solicita exames de urina e sangue, e eletromiografia, que é um exame neurológico para avaliar as funções dos nervos e músculos.

Além disso, o médico também solicita exames de imagem, como ressonância magnética e, em alguns casos, também pode incluir a punção lombar, um procedimento para coletar uma amostra do líquido cefalorraquidiano, onde se insere uma agulha na coluna lombar.

Como tratar

O tratamento da esclerose lateral amiotrófica pode incluir:

  • Medicamentos, como riluzol e gabapentina, para reduzir a rigidez muscular, a morte dos neurônios motores, evitar a evolução da doença e melhorar a qualidade de vida;
  • Terapia ocupacional, para melhorar a qualidade de vida da pessoa;
  • Sessões de fonoaudiologia, para melhorar a capacidade da fala e comunicação, e a dificuldade para comer ou engolir;
  • Atividades físicas de baixo impacto, como caminhada, natação ou bicicleta ergométrica, para ajudar a manter a força e a função muscular;
  • Sessões de fisioterapia, para melhorar a circulação sanguínea e a respiração, reduzir o risco de quedas e dores nas articulações, e ampliar a independência da pessoa;
  • Dieta, que deve ser adaptada quanto ao tipo, consistência e calorias, para evitar a perda de peso e massa muscular;
  • Sessões de psicoterapia, para ajudar a aliviar a ansiedade e depressão.

Os tratamentos devem ser indicados por uma equipe multidisciplinar, incluindo médico, fitoterapeuta, nutricionista, psicólogo e fonoaudiólogo, e ajudam a retardar a progressão da doença, melhorar a qualidade de vida e prolongar a sobrevivência da pessoa. Entenda melhor como é feito o tratamento da esclerose lateral amiotrófica.

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