Amamentar na gravidez: é possível?

Atualizado em agosto 2021

Quando a mulher que ainda amamenta e fica grávida, ela pode continuar dando de mamar para o filho mais velho, contudo a produção de leite pode sofrer algumas alterações, ficando reduzida, e o sabor do leite também pode alterar. Isso acontece principalmente devido às grandes alterações hormonais que acontecem no corpo da gestante. Essas mudanças no leite podem fazer com que a criança mais velha deixe de mamar naturalmente.

A mulher poderá também sentir algumas cólicas enquanto amamenta o filho mais velho, devido a uma reação normal do útero, não sendo preocupante, já que não interfere no desenvolvimento do bebê nem no processo de amamentação.

Imagem ilustrativa número 1

Como amamentar na gravidez

A amamentação na gravidez deve ser feita normalmente, devendo a mulher ter uma alimentação saudável e balanceada, já que está alimentando dois filhos além de si própria. Veja como deve ser feita a alimentação da mãe durante a amamentação.

Após o nascimento do segundo filho, a mulher pode amamentar as duas crianças de idades diferentes ao mesmo tempo, no entanto isso pode ser bastante desgastante, além de poder gerar ciúmes entre as crianças.

É importante também que a prioridade da amamentação seja dada ao recém-nascido, já que possui mais necessidades nutricionais, sendo amamentado sempre que tiver vontade. O irmão mais velho só deve mamar depois das suas refeições e depois que o bebê mamar, pois a mama para ele será mais um alimento emocional do que físico.

É normal, porém, que a criança mais velha deixe de mamar aos poucos, isso porque durante a gestação o sabor do leite muda, fazendo que a criança não busque mais o leite na mesma frequência. Saiba também como e quando parar de amamentar.

Contraindicações da amamentação na gravidez

A amamentação na gravidez não apresenta nenhum risco para a mãe ou para o bebê que está sendo gerado, no entanto é importante que o obstetra seja comunicado que ainda está sendo realizada a amamentação.

Caso a gestação seja considerada pelo médico como de risco, com chances de aborto ou de parto prematuro ou caso haja sangramentos durante a gestação, a amamentação pode ter que ser interrompida.