A síndrome de Wiskott-Aldrich é uma doença genética, que compromete o sistema imunológico envolvendo os linfócitos T e B, e as células sanguíneas que ajudam a controlar as hemorragias, as plaquetas.
Sintomas da Síndrome de Wiskott-Aldrich
Os sintomas da síndrome de wiskott- Aldrich podem ser:
Tendência para hemorragias:
- Número e tamanho reduzido das plaquetas no sangue;
- Hemorragias cutâneas caracterizada por pontos vermelhos-azulados do tamanho da cabeça de um alfinete, denominados “petéquias”, ou poderão ser maiores e assemelharem-se a equimoses;
- Fezes com sangue (principalmente na infância), sangramento das gengivas e hemorragias nasais prolongadas.
Infecções frequentes causadas por todo tipo de microrganismo tais como:
- Otite média, sinusite, pneumonia;
- Meningite, pneumonia provocada pelo Pneumocystis jiroveci;
- Infecção viral da pele causada pelo molusco contagioso.
Eczema:
- Infecções frequentes da pele;
- Manchas escuras na pele.
Manifestações auto imunes:
- Vasculite;
- Anemia hemolítica;
- Púrpura trombocitopénica idiopática.
O diagnóstico para esta doença pode ser feito pelo pediatra após a observação clínica dos sintomas e realização de exames específicos. Avaliar o tamanho das plaquetas é uma das formas de diagnosticar a doença, pois poucas são as doenças que possuem esta característica.
Tratamento para Síndrome de Wiskott-Aldrich
O tratamento mais indicado para a Síndrome de Wiskott-Aldrich é o transplante de medula óssea. Outras formas de tratamento são a retirada do baço, já que este órgão destrói a pequena quantidade de plaquetas que os portadores desta síndrome possuem, a aplicação de hemoglobina e o uso de antibióticos.
A expectativa de vida para os portadores desta síndrome é baixa, os que sobrevivem após os dez anos costumam desenvolver tumores como o linfoma e leucemia.