Ultrassom 3D ou 4D: para que serve e quando fazer

Atualizado em junho 2023

Os ultrassons 3D ou 4D podem ser feitos durante o pré-natal entre as semanas 26 e 29 e são utilizados para ver detalhes físicos do bebê e avaliar a presença e também a gravidade de doenças, não sendo apenas realizadas com o objetivo de diminuir a curiosidade dos pais.

O exame em 3D mostra detalhes do corpo do bebê, sendo possível ver o rosto e os órgãos genitais com mais nitidez, enquanto no exame em 4D, além das feições bem definidas, também é possível visualizar os movimentos do feto na barriga da mãe.

Esses exames são feitos do mesmo modo que o ultrassom convencional, sem precisar de nenhum preparo especial. No entanto, é recomendado apenas não utilizar cremes hidratantes na barriga e ingerir bastante líquidos no dia anterior ao exame.

Imagem ilustrativa número 2

Para que serve

O ultrassom 3D ou 4D servem para avaliar a presença no desenvolvimento do bebê, assim como detectar ou confirmar doenças previamente observadas no ultrassom obstétrico ou ultrassom morfológico.

Além disso, como produzem imagens mais realísticas, também permitem aos pais ver o rosto do bebê e suas feições de forma mais detalhada.

Ultrassom 3D

O ultrassom 3D é um tipo de ultrassom pré-natal que permite ter imagens do bebê em 3 dimensões, podendo-se ver todo o rosto do bebê em imagens nítidas, mais realísticas e em diferentes ângulos, do que um ultrassom 2D, que só aparece uma imagem plana.

As imagens do ultrassom 3D são estáticas, sem movimento, tendo uma maior nitidez e são formadas através a junção de várias imagens do ultrassom 2D, formadas em diferentes ângulos, permitindo ver melhor a aparência do bebê.

Esse tipo de ultrassom, quando usado em conjunto com o ultrassom obstétrico, também permite ao médico identificar com detalhes problemas de desenvolvimento do bebê, como lábio leporino, fenda palatina ou malformações no coração ou esqueleto, por exemplo.

Ultrassom 4D

O ultrassom 4D, assim como o ultrassom 3D, permite ver imagens mais detalhadas do bebê, porém em movimento e em tempo real, podendo-se ver o bebê chupar os dedos, abrir os olhos, sorrir ou bocejar, por exemplo.

As imagens desse ultrassom são formadas a partir da junção de imagens 3D, que são agrupadas de forma sequencial, formando os movimentos do bebê, assim como em um filme.

O ultrassom 4D também permite avaliar o comportamento do feto, que é reflexo do desenvolvimento cerebral, e, por isso, pode ajudar no diagnóstico precoce de distúrbios neurológicos.

Quando fazer

A melhor época para fazer os ultrassons 3D e 4D é entre a 26ª e a 29ª semana de gestação, pois nessas semanas o bebê já está crescido e ainda existe bastante líquido amniótico na barriga da mãe.

Antes desse período, o feto ainda é muito pequeno e com pouca gordura debaixo da pele, o que dificulta a visualização das suas feições, e depois das 30 semanas o bebê está muito grande e ocupa muito espaço, sendo difícil ver o seu rosto e seus movimentos. Veja também quando o bebê começa a mexer.

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Doenças identificadas pelo ultrassom

Em geral, os ultrassons 3D e 4D identificam as mesmas doenças que o ultrassom convencional, porém de forma mais detalhada.

As principais alterações detectadas pelo ultrassom 3D e 4D são:

  • Lábio leporino, que é uma abertura ou separação no lábio superior;
  • Fenda palatina, que é uma abertura no céu da boca;
  • Defeitos na coluna do bebê;
  • Malformações no cérebro, como hidrocefalia ou anencefalia;
  • Malformações nos membros, rins, coração, pulmões e intestino;
  • Síndrome de Down.

A vantagem do exames em 3D ou 4D é que eles possibilitam uma melhor avaliação da gravidade do problema, podendo ser feitos após o diagnóstico no ultrassom convencional.

Além disso, na maioria dos casos é usado o ultrassom morfológico, que faz parte dos exames de pré-natal que devem ser feitos para identificar doenças e malformações no bebê. Saiba mais sobre o ultrassom morfológico.

Quando a imagem não fica boa

Algumas situações podem interferir nas imagens geradas pelo ultrassom 3D ou 4D, como por exemplo a posição do bebê, que pode estar virado para as costas da mãe, o que impede que o médico identifique o seu rosto, ou o fato do bebê estar com os membros ou o cordão umbilical na frente do rosto.

Além disso, a pouca quantidade de líquido amniótico ou o excesso de gordura na barriga da mãe pode interferir na imagem. Isso porque o excesso de gordura dificulta a passagem das ondas que formam a imagem no aparelho de ultrassom, o que faz com que as imagens formadas não reflitam a realidade ou não tenham boa resolução.

É importante lembrar que o exame começa com o ultrassom normal, pois o ultrassom 3D/4D só é feito quando se obtém boas imagens no exame convencional.