A translucência nucal é um exame que avalia a quantidade de líquido na nuca do feto no final do 1º trimestre da gravidez. É utilizado para avaliar o risco de malformações ou alterações genéticas no bebê, como onfalocele ou síndrome de Down, por exemplo.
Embora valores de translucência nucal superiores a 2.5 mm geralmente sejam considerados alterados, outros exames, como a biópsia de vilosidades coriônicas ou a amniocentese, podem ser indicados para confirmar o diagnóstico.
Em caso de alteração no resultado da translucência nucal é importante consultar um obstetra para fazer uma avaliação mais detalhada e perceber a necessidade de realizar outros exames que ajudem a confirmar o diagnóstico.
Para que serve o exame
O exame de translucência nucal serve para avaliar o risco de:
- Síndrome de Down;
- Malformações cardíacas;
- Síndrome de Patau;
- Hérnia diafragmática;
- Síndrome de Edward;
- Síndrome de Noonan.
A translucência nucal não é um exame de diagnóstico, mas apenas ajuda a identificar o risco de alterações genéticas ou malformações no bebê.
Para confirmar a presença de alterações no bebê, o obstetra pode indicar outros exames como a amniocentese ou biópsia de vilosidades coriônicas. Veja o que é a amniocentese e como é feita.
Quando fazer a translucência nucal
O exame de translucência nucal deve ser feito entre as 11 semanas e 3 dias, e 13 semanas e 6 dias de gestação, quando o feto tem entre 45 a 84 mm. Conheça outros exames indicados no primeiro trimestre de gravidez.
Como é feito o exame
A translucência nucal é feita durante a realização do ultrassom comum da gravidez, em que são observadas as características e desenvolvimento do bebê e é feita a sua medição da cabeça até a nádega. Em seguida, é feita a verificação da quantidade de líquido presente na nuca através do mesmo método.
Valores de referência da translucência nucal
O valor de translucência nucal é considerado normal quando o resultado apresenta um valor menor do que 2,5 mm.
Medidas de translucência nucal iguais ou superiores a 2.5 mm, geralmente são consideradas anormais e podem indicar um maior risco de alterações genéticas ou malformações.
No entanto, os valores de referência podem variar de acordo o laboratório, idade gestacional e o histórico da gestação.
Por isso, é importante que o resultado seja sempre avaliado pelo obstetra, que deve considerar a idade materna e o resultado do ultrassom morfológico, que avalia o osso nasal, o fluxo do ducto venoso e se existe regurgitação da válvula tricúspide do coração, sendo possível avaliar o risco de alterações genéticas ou malformações.
O que significa o resultado
O resultado da translucência nucal geralmente é considerado normal quando é inferior a 2,5 mm. Qualquer valor igual ou superior a 2,5 mm é considerado alterado.
Translucência nucal alterada
O resultado de translucência nucal alterada indica apenas um risco maior de alterações genéticas e malformações. É importante consultar um obstetra para uma avaliação mais detalhada e para confirmar a presença das alterações através de outros exames. Neste caso, podem ser indicados exames como dosagem de hCG e alfa-fetoproteína ou amniocentese, por exemplo.
Além da translucência nucal, a idade da mãe e o histórico familiar de alterações cromossômicas ou doenças genéticas também são importantes para avaliar o risco do bebê apresentar alguma alteração.
