Histoplasmose: o que é, sintomas, causas e tratamento

Atualizado em junho 2022

A histoplasmose é uma infecção sistêmica causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, que pode ser transmitida por pombos e morcegos, principalmente. A histoplasmose é mais comum e mais grave em pessoas que possuem diminuição do sistema imunológico, como por exemplo as pessoas com AIDS ou que fizeram transplante, por exemplo.

A contaminação pelo fungo acontece ao inalar os fungos presentes no ambiente e os sintomas variam de acordo com a quantidade de esporos inalados, podendo haver febre, calafrios, tosse seca e dificuldade para respirar, por exemplo.

O tratamento deve ser feito de acordo com a recomendação do médico, sendo normalmente recomendado pelo médico o uso de medicamentos antifúngicos, como Itraconazol e Anfotericina B, por exemplo.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de histoplasmose

Na maioria dos casos, a histoplasmose não leva ao aparecimento de sinais ou sintomas, isso porque o sistema imunológico é capaz de eliminar naturalmente o fungo do corpo. No entanto, quando grande quantidade de fungo entra no organismo e a pessoa apresenta diminuição da atividade do sistema imunológico, os sintomas podem surgir até 3 semanas após o contato com o vírus, sendo os principais:

  • Febre;
  • Calafrios;
  • Dor de cabeça;
  • Dificuldade para respirar;
  • Tosse seca;
  • Dor no peito;
  • Cansaço excessivo;
  • Perda de peso;
  • Dor muscular

Na presença de sintomas de histoplasmose, é importante que o infectologista ou clínico geral seja consultado, pois dessa forma é possível concluir o diagnóstico e iniciar o tratamento para evitar a progressão da doença e possíveis complicações.

Quando a histoplasmose não é identificada e tratada, há risco do fungo espalhar para outros órgãos e resultar na forma disseminada da doença, que pode ser fatal e que pode ser caracterizada pelo aumento dos linfonodos, do fígado e do baço.

Causa de histoplasmose

A histoplasmose é causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, que entram no organismo por meio da inalação de partículas contendo o fungo liberadas no ar quando se manuseia o solo ou excrementos de animais, principalmente morcegos e aves, como pombos e galinha.

Essa doença mais comum de acontecer em trabalhadores rurais, já que entram em contato frequente e direto com o solo, principalmente se tiverem alguma alteração no sistema imune, como realização de transplante ou AIDS, por exemplo, já que nesses casos o fungo consegue se multiplicar e espalhar mais facilmente.

Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico da histoplasmose deve ser feito inicialmente pelo clínico geral ou infectologista a partir da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa, risco de infecção pelo fungo e estado geral de saúde.

Para confirmar o diagnóstico, podem ser realizados exames de sangue, urina ou de escarro com o objetivo de identificar diretamente a presença do fungo ou avaliar a presença de antígenos ou anticorpos produzidos pelo organismo contra o fungo. Além disso, pode ser realizado um teste na pele em que é avaliada a reação à histoplasmina, que é uma proteína presente no Histoplasma capsulatum.

Além disso, pode ser indicada a realização de exames de imagem para avaliar a gravidade da doença, ou seja, se o fungo conseguiu se espalhar para outros órgãos e causar lesões.

Como é feito o tratamento

O tratamento para histoplasmose varia de acordo com a gravidade da infecção. No caso de infecções leves, os sintomas podem desaparecer sem ser necessária a realização de qualquer tratamento, no entanto pode ser recomendado o uso de Itraconazol ou Cetoconazol, por exemplo, que deve ser usado por 6 a 12 semanas de acordo com a orientação do médico.

Já no caso das infecções mais graves, o clínico geral ou infectologista pode indicar o uso de Anfotericina B diretamente na veia.