Glimepirida: para que serve e como tomar

Atualizado em outubro 2021

A glimepirida é um remédio indicado para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2, caracterizada pela resistência do organismo à insulina e aumento dos níveis de açúcar no sangue, pois esse remédio age estimulando a liberação de insulina pelo pâncreas, estabilizando os níveis de açúcar no sangue.

Esse remédio pode ser encontrado em farmácias ou drogarias na forma de comprimidos nas doses de 1 mg, 2 mg, 3 mg, 4 mg ou 6 mg, com o nome comercial Amaryl, com os nomes similares Betes ou Glycopirida, por exemplo, ou na forma de genérico como glimepirida, e deve ser usado com indicação e orientação médica.

A glimepirida também pode ser encontrada associada a outra substância, a metformina, indicada para melhorar a sensibilidade à insulina e a absorção celular de glicose, potencializando o tratamento da diabetes tipo 2.

Imagem ilustrativa número 1

Para que serve

A glimepirida é indicada para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2, não dependente de insulina, quando os níveis de açúcar no sangue não são controlados de forma adequada com dieta, exercícios físicos ou perda de peso.

Para uma melhor eficácia contra a diabetes é preciso combinar o uso da glimepirida com uma alimentação balanceada e com a prática de exercícios físicos. Saiba como deve ser a alimentação na diabetes.

Como tomar

A glimepirida deve ser tomada por via oral, com meio copo de água, sem partir ou mastigar o comprimido, nos horários estabelecidos pelo médico.

Geralmente, a dose inicial de glimepirida recomendada para adultos é de 1 mg por dia. Esta dose pode ser aumentada pelo médico para até 6 mg por dia, de forma gradual, em intervalos de 1 a 2 semanas, de acordo com os resultados do exame de glicemia.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com glimepirida dão dor de cabeça, tontura, cansaço ou náusea.

Além disso, a glimepirida pode reduzir muito a quantidade de açúcar no sangue e causar hipoglicemia que pode ser percebida através dos sintomas como tremor, fraqueza, suor frio, pele pálida, visão embaçada, palpitação cardíaca, dor no peito, ansiedade, confusão mental, dificuldade para falar, sonolência.

A hipoglicemia quase sempre pode ser controlada com a ingestão imediata de açúcar ou glicose. No entanto, quando ocorre hipoglicemia severa, que pode levar a sintomas como convulsões, desmaio ou até coma, deve-se procurar ajuda médica imediatamente ou o pronto socorro mais próximo caso a pessoa apresente esses sintomas. Veja como é feito os primeiros socorros da hipoglicemia.

Quem não deve usar

A glimepirida não deve ser usada por mulheres grávidas ou em amamentação, por pessoas em coma, ou que tenham condições que causam variações na glicose sanguínea como trauma, cirurgias, infecções febris ou queimaduras graves.

Além disso, o uso da glimepirida não deve ser usada nos casos de doenças cardíacas, do fígado ou dos rins, ou por pessoas que tenham deficiência da enzima glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD).

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