Estado de choque: o que é, sintomas, causas e tratamento

Atualizado em outubro 2023

O estado de choque é quando a circulação sanguínea não é suficiente para levar oxigênio a todas as partes do corpo, podendo causar sintomas como pele fria, coração acelerado, respiração rápida, pressão baixa, sonolência ou confusão mental.

Este estado pode ser causado por desidratação, sangramentos, reações alérgicas e infecções graves, por exemplo, e, dependendo da sua causa, pode ser classificado em diferentes tipos. Saiba quais os diferentes tipos de choque.

Em caso de suspeita de estado de choque, é recomendado procurar uma emergência para avaliação. O tratamento normalmente envolve o uso de soro diretamente na veia e, algumas vezes, medicamentos para melhorar a circulação, além de medidas específicas para a sua causa.

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Principais sintomas

Os principais sintomas do estado de choque são:

  • Pele pálida, fria e/ou pegajosa;
  • Coração acelerado;
  • Respiração rápida e/ou superficial;
  • Pressão arterial baixa; 
  • Sonolência e/ou confusão mental; 
  • Diminuição da quantidade de urina.

Além disso, dependendo da causa do estado de choque também podem surgir outros sintomas, como náusea, febre, dor no peito, suor frio, vermelhidão e/ou inchaço na pele e, nos casos mais graves, perda da consciência.

O estado de choque normalmente é uma situação grave e que pode colocar a vida da pessoa em risco se não for tratada rapidamente, sendo recomendado procurar uma emergência para avaliação em caso de suspeita.

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Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico do estado de choque normalmente é feito pelo clínico geral levando em consideração os sintomas presentes e alterações verificadas no exame médico.

Além disso, é comum o médico indicar exames, como eletrocardiograma, raio-X de tórax e/ou hemograma, para identificar a causa do estado de choque.

Possíveis causas

O estado de choque pode ser causado por:

  • Desidratação intensa;
  • Sangramentos, devido a ferimentos ou rompimento de vasos sanguíneos, por exemplo;
  • Reação alérgica, como em caso de anafilaxia;
  • Infecção grave;
  • Pancadas fortes, especialmente em caso de acidentes;
  • Problemas no coração, como infarto ou arritmias; 
  • Queimaduras afetando grandes áreas de pele.

Nestes casos, a circulação sanguínea para órgãos importante do corpo, como coração ou cérebro, pode estar gravemente prejudicada, afetando também o transporte do oxigênio necessário para manter o seu funcionamento, o que resulta no estado de choque.

O que fazer em caso de choque

Caso a pessoa em estado de choque esteja consciente deve-se:

  1. Chamar a emergência médica, para que que a pessoa possa ser avaliada e tratada o quanto antes;
  2. Deitar a pessoa num local seguro e tentar manter suas pernas ligeiramente elevadas acima do nível do corpo para melhorar a circulação;
  3. Afrouxar as roupas do corpo, desapertando botões e fechos e/ou alargando gravatas e lenços, por exemplo, para que a pessoa fique confortável;
  4. Cobrir a pessoa com um cobertor, caso sinta frio;
  5. Orientar que a pessoa fique imóvel, e evitar movê-la desnecessariamente;
  6. Não dar água ou alimentos até que seja avaliada pelo médico;
  7. Colocar a pessoa na posição lateral de segurança caso vomite ou apresente sangramento pela boca, exceto em caso de acidentes ou pancadas fortes devido ao risco de existirem lesões na coluna.

Além disso, caso a pessoa esteja inconsciente e não se note sinais de respiração e pulsos, além de chamar a emergência, é recomendado começar a massagem cardíaca. Veja como fazer a massagem cardíaca corretamente.  

Como é feito o tratamento

O tratamento do estado de choque normalmente envolve a injeção de soro diretamente na veia e, nos casos mais graves, medicamentos específicos para melhorar a circulação sanguínea para os órgãos e tecidos do corpo.

Dependendo da sua causa, outras medidas também podem ser necessárias, como parar a hemorragia e/ou realizar transfusões de sangue ou usar medicamentos como antibióticos, em caso de infecção bacteriana, ou inotrópicos, para fortalecer os batimentos do coração.

Além disso, especialmente nos casos de lesões na medula espinhal devido a acidentes, pode ser necessária cirurgia para corrigir as lesões, por exemplo.