Cloridrato de dopamina: o que é e para que serve

Atualizado em julho 2019

O cloridrato de dopamina é um remédio injetável, indicado em estados de choque circulatório, como choque cardiogênico, pós-infarto, choque séptico, choque anafilático e retenção hidrossalina de etiologia variada.

Este medicamento deve ser administrado por um profissional de saúde treinado, diretamente na veia.

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Como funciona

A dopamina é um medicamento que age melhorando a pressão arterial, a força de contração do coração e os batimentos cardíacos em situações de choque grave, em situações em que a queda de pressão arterial não é resolvida quando se administra apenas soro pela veia.

Em caso de choque circulatório, o cloridrato de dopamina age estimulando as artérias a se contraírem, aumentando assim a pressão arterial. O tempo de início de ação do medicamento é de cerca de 5 minutos. 

Como usar

Este medicamento é um injetável que deve ser administrado por um profissional de saúde, conforme orientação médica.

Quem não deve usar

O cloridrato de dopamina não deve ser administrado a pessoas com feocromocitoma, que é um tumor na glândula suprarrenal, ou com hipersensibilidade aos componentes da fórmula, hipertireoidismo ou com histórico recente de arritmias.

Além disso, também não dever ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. 

Possíveis efeitos colaterais

Alguns dos efeitos colaterais que podem ocorrer com o uso do cloridrato de dopamina são arritmia ventricular, batimentos ectópicos, taquicardia, dor anginosa, palpitação, distúrbios da condução cardíaca, complexo QRS alargado, bradicardia, hipotensão, hipertensão, vasoconstrição, dificuldades respiratórias, náusea, vômitos, dor de cabeça, ansiedade e piloereção.