8 causas comuns de enxaqueca (e o que fazer)

Atualizado em junho 2023

A enxaqueca pode ser causada por alterações hormonais comuns do período menstrual ou da menopausa, mas também pode ocorrer devido ao estresse e ansiedade, má qualidade do sono ou até ser desencadeada por cheiros fortes, por exemplo. Essas situações podem levar a um desequilíbrio neurotransmissores e hormônios, e afetar a atividade normal do cérebro.

A enxaqueca é uma dor de cabeça muito intensa, e pode estar acompanhada de outros sintomas como mal-estar geral, náuseas, vômitos, formigamento no corpo ou sensibilidade à luz. Saiba identificar todos os sintomas da enxaqueca

Na presença de enxaqueca, é importante sempre consultar o clínico geral ou neurologista, para avaliar as características da dor, o que pode ter causado, e a presença de outros sintomas e, dessa forma, ser feito o diagnostico e iniciado o tratamento mais adequado, que pode ser feito com uso de remédios analgésicos, medidas para controlar o estresse ou ansiedade ou até acompanhamento psicológico. 

Imagem ilustrativa número 1

Principais causas

As principais causas de enxaqueca são:

1. Alterações hormonais

As alterações hormonais estão relacionadas com a ocorrência de crises de enxaqueca, que podem estar associadas à queda da quantidade de estrogênios que ocorre no início da menstruação ou na entrada da menopausa.

Além disso, algumas mulheres que usam anticoncepcionais orais combinados, também podem sofrer de crises de enxaqueca com mais frequência.

O que fazer: nestes casos, a enxaqueca pode ser aliviada com analgésicos e anti-inflamatórios, como o paracetamol, o ibuprofeno ou a aspirina ou, caso não seja suficiente, existem outras opções de medicamentos que podem ser usadas quando prescritas pelo médico. Se as crises forem muito frequentes, é recomendado ir ao ginecologista, que pode recomendar suplementação ou terapia de reposição hormonal em mulheres que estão entrando na menopausa, ou alteração do anticoncepcional nas mulheres em idade fértil.

2. Mudanças no padrão de sono

As alterações no padrão de sono ou a má qualidade do sono também podem causar enxaqueca, que é mais comum em quem sofre de bruxismo, apneia do sono ou está passando por períodos de maior estresse e ansiedade.

O que fazer: o ideal é adotar hábitos de sono que permitam ter uma noite relaxada, como evitar fazer refeições pesadas antes de ir dormir, ver televisão no quarto e evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e cigarro. Saiba como fazer uma correta higiene do sono

3. Atividade física intensa

A atividade física intensa pode causar enxaqueca caso a pessoa inicie a atividade repentinamente ou não esteja bem alimentada, porque o corpo não tem oxigênio ou açúcar suficiente para suportar a intensidade dos exercícios.

O que fazer: A preparação para o exercício físico é muito importante para obter bons resultados e, por isso, é importante investir no aquecimento antes do treino e numa alimentação adequada algum tempo antes de começar o exercício. Saiba o que comer antes e depois do treino.  

4. Estresse e ansiedade

O estresse e a ansiedade são uma das causas mais comuns da enxaqueca, já que levam à liberação de hormônios como a adrenalina e noradrenalina, responsáveis por diversas alterações no organismo.

O que fazer: adotar medidas para reduzir o estresse e a ansiedade é a atitude mais eficaz para evitar as crises de enxaqueca. Assim, é importante adotar uma dieta equilibrada, praticar exercício físico regular, gerir bem o tempo, descansar o suficiente para repôr energias. Além disso, em alguns casos, pode ser necessário fazer terapia com a ajuda de um psicólogo. 

5. Alterações drásticas no clima/ambiente

Alterações drásticas no clima, como um aumento repentino de temperatura, por exemplo, pode desencadear uma crise de enxaqueca.

Além disso, a exposição a sons muito altos e agudos, como acontece nas discotecas, ou a luzes, também podem ser um fator de risco para enxaqueca.

O que fazer: pessoas que têm crises de enxaqueca frequentes quando estão expostas a estes fatores, devem evitá-los ao máximo.

6. Hábitos alimentares

Alguns hábitos alimentares, como o consumo de refrigerantes, bebidas alcoólicas ou bebidas com muita cafeína, ou alterações na alimentação, como o aumento da ingestão de aditivos alimentares ou comida com muito sal, comer muito rápido ou saltar refeições, são fatores de risco para desenvolver enxaqueca.

O que fazer: a adoção de uma dieta equilibrada e a redução do consumo de sal, aditivos alimentares e bebidas alcoólicas pode ajudar a diminuir a frequência das crises. Veja quais os alimentos que melhoram e pioram a enxaqueca

Assista o vídeo a seguir dos alimentos que devem ser evitados para não causar enxaqueca:

youtube image - Alimentos que causam ENXAQUECA

7. Cheiros fortes

Alguns cheiros fortes, como perfumes, colônias, produtos de limpeza, gasolina, esmaltes de unha, ou fumaça do cigarro, por exemplo, podem estimular o surgimento de crises de enxaqueca, e geralmente são acompanhadas de náuseas.

Ainda não se sabe ao certo porque cheiros fortes ou até mesmo cheiros comuns, como de alimentos, podem desencadear a enxaqueca, mas acredita-se que uma maior sensibilidade aos cheiros possa estar relacionada com alterações no bulbo olfatório no cérebro, que é a região responsável por captar os cheiros.

O que fazer: é importante identificar o tipo de cheiro que leva ao surgimento de crise de enxaqueca, de forma a evitá-lo. No caso de se ter a crise de enxaqueca, é importante consultar o clínico geral ou neurologista, que pode indicar o tratamento mais adequado, que pode ser feito com analgésicos, anti-inflamatórios, remédios para náuseas ou triptanos. Veja outros remédios para enxaqueca.  

8. Consumo de bebidas alcoólicas

As bebidas alcoólicas podem causar uma dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais, e desencadear crises de enxaqueca, especialmente em pessoas que têm histórico de enxaqueca com ou sem aura, cefaléia em salvas ou cefaléia tensional, sendo mais comum após a ingestão de vinho tinto. 

A enxaqueca causada pelo consumo de bebidas alcoólicas geralmente começa cerca de 30 minutos após sua ingestão, ou até 3 horas após. 

O que fazer: deve-se evitar ao máximo o consumo de bebidas alcoólicas e fazer o tratamento da enxaqueca indicado pelo médico.

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