12 dicas de como evitar a trombose

Atualizado em junho 2023

Para evitar a trombose é recomendado evitar ficar muito tempo sentado, beber bastante água durante o dia, usar roupas confortáveis, praticar atividade física pelo menos 3 vezes por semana,ter uma alimentação balanceada, rica em legumes e vegetais, e evitar fumar ou ingerir bebidas alcoólicas em excesso.

A trombose acontece quando existe formação de coágulos que acabam entupindo alguma veia, sendo mais comum de ocorrer nas pernas, como a trombose venosa profunda (TVP), afetando mais frequentemente em pessoas que fumam, tomam a pílula anticoncepcional ou que estão acima do peso ideal. Entenda melhor o que é a trombose, tipos e causas.

No caso de existir suspeita de trombose, com sintomas como inchaço, vermelhidão ou calor na perna, falta de ar, formigamento ou paralisia num lado do corpo, deve-se procurar atendimento médico imediatamente ou o pronto-socorro mais próximo, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento para restabelecer a circulação do sangue, evitando complicações mais sérias que podem colocar a vida em risco.

Imagem ilustrativa número 1

Como evitar a trombose

Algumas dicas para evitar a trombose são:

1. Evitar ficar muito tempo sentado

Para evitar uma trombose venosa profunda uma das dicas mais simples e importantes é evitar ficar muito tempo sentado, pois isso dificulta a circulação do sangue e facilita a formação de coágulos, que podem acabar entupindo uma das veias da perna.

O ideal é que, pessoas que precisem ficar por muito tempo sentadas, realizem pausas regulares para se levantar e movimentar o corpo, fazendo uma pequena caminhada ou alongamento, por exemplo.

2. Movimentar as pernas a cada 30 minutos

Caso não seja possível levantar para alongar e caminhar de forma regular, é recomendado que a cada 30 minutos as pernas e os pés sejam movimentados ou massageados para que a circulação seja ativada e a formação de coágulos seja evitada.

Uma boa dica para ativar a circulação das pernas enquanto se está sentado é rodar os tornozelos ou esticar as pernas por 30 segundos, por exemplo.

3. Evitar cruzar as pernas

O ato de cruzar as pernas pode interferir diretamente no retorno venoso, ou seja, na volta do sangue para o coração. Por isso, é recomendado que as pessoas que têm risco de formação do coágulos evitem cruzar as penas regularmente, pois assim a circulação sanguínea é facilitada.

Além de evitar cruzar as pernas, as mulheres também devem evitar andar de sapato alto todos os dias, pois isso também pode favorecer a formação de coágulos.

4. Utilizar roupa confortável

A utilização de calças e sapatos apertados também podem interferir na circulação e favorecer a formação de coágulos. Por isso, é recomendado que sejam usadas calças e sapatos confortáveis e pouco apertados.

Em alguns casos, pode ser recomendada a utilização de meias elásticas, pois têm como objetivo comprimir a perna e estimular a circulação, devendo ser utilizadas conforme a orientação de um médico, enfermeiro ou fisioterapeuta..

5. Beber água durante o dia

O consumo de pelo menos 2 litros de água por dia é fundamental, pois além de ser essencial para o bom funcionamento do organismo, a água torna o sangue mais fluido, facilitando a circulação e impedindo a formação de coágulos. Veja quantos litros de água se deve consumir por dia, de acordo com o peso corporal.

Além do consumo de líquidos ao longo do dia, é importante ter atenção à alimentação, dando preferência a alimentos que são capazes de estimular a circulação sanguínea, de reduzir o inchaço nas pernas e de impedir a formação de trombos, como o salmão, a sardinha, a laranja e o tomate, por exemplo. Confira a lista completa de alimentos para melhorar a circulação sanguínea.

6. Manter o peso ideal

Manter o peso ideal é fundamental para evitar a trombose. Isto porque o excesso de peso ou obesidade, pode alterar os fatores relacionados à coagulação do sangue, além de provocar inflamação crônica no corpo e nos vasos sanguíneos, aumentando o risco de trombose.

Desta forma, o ideal é manter o IMC dentro dos valores normais, e fazer uma dieta balanceada orientada pelo nutricionista, para perder peso e, assim, diminuir o risco de trombose. Saiba como fazer uma dieta balanceada.

7. Elevar as pernas

Colocar as pernas para cima facilita o retorno do sangue para o coração, melhorando a circulação sanguínea, e ajudando a evitar a trombose, ou inchaço nas pernas, pés ou tornozelos.

Para elevar as pernas deve-se deitar e colocar as pernas para cima apoiadas na cabeceira da cama ou pode-se usar almofadas ou travesseiros embaixo dos pés para que estes fiquem mais elevados que o tronco, por exemplo. Essa recomendação pode ser feita regularmente ao longo do dia por 20 minutos.

No entanto, é importante que não se uso travesseiros embaixo do joelho ao deitar, pois pode interferir no retorno do sangue para o coração e aumentar o risco de formação de coágulos e trombose.

8. Tomar anticoagulantes orientados pelo médico

Tomar os anticoagulantes recomendados pelo médico, como varfarina, rivaroxabana ou edoxabana, por exemplo, ajudam a evitar a formação de coágulos no sangue, diminuindo o risco de trombose, especialmente em pessoas que sofreram doenças provocadas por coágulos ou que tenham maior risco de as desenvolver. Veja os principais anticoagulantes que podem ser indicados pelo médico.

Esses remédios devem ser tomados somente com indicação médica, pois podem aumentar o risco de sangramentos, além de que alguns são contraindicados durante a gravidez ou amamentação, ou por pessoas com problemas nos rins ou no fígado.

Marque uma consulta com o médico mais próximo para avaliar a necessidade de tomar anticoagulantes:

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9. Fazer exercícios físicos regularmente

Fazer exercícios físicos regularmente, como caminhada, natação, hidroginástica ou ciclismo, por exemplo, ajuda a melhorar a circulação sanguínea e, por isso, ajuda a evitar ou diminuir o risco de trombose. Além disso, a prática de exercícios físicos ajuda a manter o peso ideal e diminuir o colesterol e triglicerídeos altos, que são fatores que aumentam o risco de trombose. Veja também outras formas de baixar o colesterol alto.

O ideal é que os exercícios físicos sejam feitos durante pelo menos 30 minutos, 3 vezes por semana, com a orientação de um educador físico.

10. Parar de fumar

O cigarro é uma das principais causas de trombose, pois a nicotina presente no cigarro aumenta a quantidade de plaquetas no sangue, que são responsáveis pela formação de coágulos, além de deixar o sangue mais "grosso", o que aumenta o risco de trombose.

A melhor forma de parar de fumar é adotar estratégias como fazer atividades prazerosas que distraiam a mente, como fazer exercícios físicos, passear ao ar livre, ir na praia ou fazer jardinagem, por exemplo, além de atividades de relaxamento, como meditação ou yoga, que trabalham a respiração e aliviam a ansiedade. Veja outras estratégias para parar de fumar.

Além disso, pode-se consultar o clínico geral, que pode indicar remédios para parar de fumar, como a bupropiona ou a vareniclina, por exemplo. Veja os principais remédios para parar de fumar.

11. Não tomar anticoncepcionais por conta própria

Os anticoncepcionais hormonais, especialmente os que contêm estrogênio, como pílulas orais, injeção, implantes subcutâneos ou adesivos, utilizados por mulheres para evitar a gravidez, podem aumentar o risco de trombose.

Por isso, deve-se evitar o uso desses anticoncepcionais por conta própria, sendo recomendado consultar o ginecologista para que possam ser realizados exames regularmente, e indicado o melhor anticoncepcional de forma individualizada. Confira os principais métodos anticoncepcionais para evitar gravidez.

12. Movimentar após cirurgias

Após cirurgias é normal passar mais tempo deitado para a recuperação. No entanto, é recomendado realizar exercícios leves com as pernas e pés, com a ajuda do enfermeiro ou fisioterapeuta, podendo-se também levantar da cama e fazer pequenas caminhadas para evitar a formação de coágulos nas pernas, sempre respeitando as limitações do corpo e as orientações médicas, e assim, evitar a trombose. Veja outros cuidados após cirurgias.

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